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    Notícias > Projeto para auxiliar cegos é tema de doutorado no PCS
    20 de junho de 2017Notícias, Uncategorizedpatricia.sandes

    Projeto para auxiliar cegos é tema de doutorado no PCS

    Ferramenta, que já foi premiada, permite maior inclusão na área de modelagem de sistemas de software.

    A profa. do PCS Anarosa Alves Franco Brandão e o Prof. Leônidas de Oliveira Brandão, do Instituto de Matemática e Estatística da USP e, o aluno de Pós Graduação do PCS, Leandro Luque.

    A modelagem de sistemas dentro da computação é uma atividade essencialmente gráfica, o que pode significar uma grande barreira para quem possui algum tipo de comprometimento da visão. Pensando nisso, Leandro Luque, professor da Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo (Fatec) e também doutorando da Escola Politécnica, está produzindo uma ferramenta cujo modelo poderá guiar escolas e empresas na inclusão de cegos nessa área.

    A Model2gether, que ainda está em sua fase de testes e melhoramentos, permite a edição de diagramas de casos de uso com duas interfaces diferentes: uma voltada para quem não tem restrições visuais e outra para cegos. Nela, o deficiente pode cooperar em tempo real no modelo acessado e também optar pela leitura de tela em diferentes modos: ouvir um bip a cada alteração feita, receber o histórico das ações ou apenas a representação textual de tudo o que aconteceu. A possibilidade de escolha da leitura por parte do indivíduo é um grande diferencial em comparação com os outros softwares existentes, pois evita a sobrecarga de informações bem como incentiva a autonomia do mesmo.

    O protótipo teve a sua primeira versão feita em um trabalho de conclusão de curso orientado por Leandro, em que se percebeu a necessidade da criação de uma ferramenta facilitadora do ensino de modelagem em sala de aula. A professora do PCS Anarosa Alves Franco Brandão e Leônidas de Oliveira Brandão, do Instituto de Matemática e Estatística da USP, ambos docentes e orientadores da tese de Leandro, contam os inconvenientes enfrentados por quem precisa ensinar a atividade aos cegos sem os instrumentos específicos para isso, que costumam ser caríssimos. “É absolutamente desafiador, porque cada um resolve de forma particular. Tem professor que recorta em papel e o cego tateia. Isso é uma coisa que ele tem que fazer à parte, num momento diferenciado daquele em que a interação com os alunos acontece”, afirma Anarosa.

    A versão colaborativa foi apresentada por Leandro em 2016, junto com seu primeiro experimento. Nele, foram acrescentadas opções para evitar a torrente de informações que eram enviadas, como a opção de acessar o histórico de ações executadas. Atualmente, a equipe já trabalha a possibilidade de incluírem outros tipos de diagramas além do produzido, uma vez que o protótipo também tem objetivos de utilização na indústria.

    Ao falar das dificuldades enfrentadas durante seu desenvolvimento, Anarosa ressalta: “A principal dificuldade do projeto é conseguir um momento com mais do que um cego para trabalhar”. Isso seria imprescindível para trazer maior precisão nos resultados, uma vez que “podemos ver se o espelhamento das alterações acontece ao mesmo tempo para todo mundo e quantas máquinas são necessárias para gerar problemas ou não”. Já Leônidas destaca obstáculos mais estruturais: “Tem os problemas típicos de cooperação e de percepção. Em cooperação o grande drama é duas pessoas tentarem alterar a mesma coisa simultaneamente. Tem que haver uma política de uso para não deixar isso acontecer e resultar em um erro grave não recuperável”.

    O estudo, que envolve temas e problemáticas multidisciplinares, garantiu até agora dois prêmios (um Google Award Latin America e melhor protótipo no Congresso Brasileiro de Informática e Educação) e uma indicação de melhor ferramenta no Congresso Brasileiro de Software.

    Amanda Panteri | Jornalismo Júnior

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