Desafio

‘Para fazer o bem, precisamos de memória, precisamos de coragem e precisamos de criatividade’ – Papa Francisco

‘Que maravilhoso seria se o crescimento da inovação científica e tecnológica viesse juntamente com mais igualdade e inclusão social’, vislumbra o Papa Francisco. Sua Santidade declara na mensagem “Comunicação e Misericórdia – um Encontro Fecundo”: ‘A rede pode ser bem utilizada para fazer crescer uma sociedade sadia e aberta à partilha’. ‘Não é a tecnologia que determina se a comunicação é autêntica ou não, mas o coração do homem e a sua capacidade de fazer bom uso dos meios ao seu dispor.’

Entre os três temas sociais propostos pela Santa Sé,  a “USP na Vatican Hack” selecionou o seguinte tema para os dias 16 e 17 de Dezembro:

Refugiados: Reforçar o apoio e mobilizar recursos aos refugiados, apoiá-los em seus caminhos para se assentar e viver uma vida normal, promover o diálogo e a cooperação entre as sociedades acolhedoras e os refugiados.

Segundo a ACNUR (Agência da ONU para Refugiados), o Brasil sempre teve um papel pioneiro e de liderança na proteção internacional dos refugiados. Foi o primeiro país do Cone Sul a ratificar a Convenção relativa ao Estatuto dos Refugiados de 1951, no ano de 1960.  Foi ainda um dos primeiros países integrantes do Comitê Executivo do ACNUR, responsável pela aprovação dos programas e orçamentos anuais da agência [1].

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Os refugiados são pessoas que escaparam de conflitos armados ou perseguições. Com frequência, sua situação é tão perigosa e intolerável que devem cruzar fronteiras internacionais para buscar segurança nos países mais próximos, e então se tornarem um ‘refugiado’ reconhecido internacionalmente, com o acesso à assistência dos Estados, do ACNUR e de outras organizações. São reconhecidos como tal, precisamente porque é muito perigoso para eles voltar ao seu país e necessitam de um asilo em algum outro lugar. Para estas pessoas, a negação de um asilo pode ter consequências vitais [2].

Até o final de 2016, o Brasil reconheceu um total de 9.552 refugiados de 82 nacionalidades. Desses, 8.522 foram reconhecidos por vias tradicionais de elegibilidade, 713 chegaram ao Brasil por meio de reassentamento e a 317 foram estendidos os efeitos da condição de refugiado de algum familiar. Os países com maior número de refugiados reconhecidos no Brasil em 2016 foram Síria (326), República Democrática do Congo (189), Paquistão (98), Palestina (57) e Angola (26) (ver figura) [3].

O desafio da “USP na Vatican Hack” é:

Como usar a tecnologia para tratar os problemas sociais dos refugiados no Brasil?

Consulte mais informações sobre os refugiados no site da Nações Unidas no Brasil, da Agência da ONU para Refugiados e venha conhecer mais sobre este desafio na competição “USP na Vatican Hack”! Nos dias 16 e 17, você terá a oportunidade de conversar com uma ONG que apoia os refugiados e quais desafios são enfrentados nessa temática!

 

Referências:

[1] http://www.acnur.org/portugues/informacao-geral/o-acnur-no-brasil/ [2] http://www.acnur.org/portugues/noticias/noticia/refugiado-ou-migrante-o-acnur-incentiva-a-usar-o-termo-correto/ [3] http://www.acnur.org/portugues/recursos/estatisticas/dados-sobre-refugio-no-brasil/